domingo, 28 de setembro de 2008

Manifesto a politicagem!



Nesses últimos dias venho acompanhando o cenário político que se desenha em algumas cidades, especialmente Pau dos Ferros, já que lá é meu domicílio eleitoral. Mesmo distante, gosto de saber o que está acontecendo e por quais caminhos minha cidade está enveredando. Sou jovem, mas sou um cidadão consciente.

Em mais uma das minhas noites insones, estava lendo um blog conhecido e me deparei com uma nota que me deixou, no mínimo, chocado. Em uma movimentação política, as coligações rivais se digladiaram num verdadeiro show de horrores, encarnando uma cena típica de guerra – ao estilo ‘O Gladiador’ – que acabou ferindo muitas pessoas e estragou o que deveria ser uma manifestação democrática. De início fiquei abismado, depois fiquei enojado.

Então comecei a refletir... O que realmente significa ‘democracia’? Na escola aprendi que é o poder que emana do povo. O dicionário Houaiss define como ‘governo no qual o povo toma as decisões importantes a respeito das políticas públicas, não de forma ocasional ou circunstancial, mas segundo princípios permanentes de legalidade’. Em síntese, o conceito é o mesmo.

Mas será que realmente aplicamos esse conceito de forma imparcial?

Para uns, a democracia só é válida desde que haja concordância entre todas as partes...

Muitas pessoas gostam de exaltar que vivem sob a batuta da liberdade de expressão e se definem como liberais. Mas basta que seus interesses sejam afetados para que a intolerância se manifeste e, no lugar da democracia, haja violência e desrespeito às opiniões alheias!

Antes de bradarmos aos quatro cantos que vivemos em um país amplamente democrático, devemos primeiramente rever nossos conceitos e aceitar as diferenças que nos cercam. TOLERÂNCIA e RESPEITO devem tornar-se prioridades na convivência com nossos semelhantes. As nossas preferências não podem desprezadas e tratadas com hostilidade; somos o que pensamos e devemos agir como agentes transformadores para a formação de uma sociedade menos injusta (pois igual é impossível)

Na política ou em qualquer outro ramo, quem age de forma hostil e desrespeitosa certamente é um ignorante de marca maior. Pobres são aqueles que pregam a ‘politicagem’, desvirtuando a verdadeira acepção da palavra política...

Dedicação: o caminho para o bom desempenho!

Eu sempre fui um pregador convicto da capacidade de superação presente em que cada um de nós. Talvez pelo fato de acreditar que o nosso desempenho nas tarefas diárias depende da nossa dedicação. Esse vídeo é uma amostra de que com motivação, paciência, harmonia e acima de tudo, esforço, podemos superar nosssos limites e quebrar barreiras. Que sirva de exemplo para todos que duvidam da própria capacidade e permitem ser levados pela vida, sem rumo. Já disse Madonna que 'pobre é o homem cujos prazeres dependem da permissão dos outros'.

Tenham um excelente domingo! =D

sábado, 27 de setembro de 2008

Reflexões em cadeia


Uma daquelas crônicas em que eu começo querendo falar de uma coisa e termino falando de tantas outras que até esqueço qual era o tema central em questão. Mas isso aqui não é vestibular, meus caros. Eu posso mudar o rumo da conversa e viajar nos meus pensamentos até vocês “pedirem arrego”. Se esse texto fosse de Machado de Assis, nós chamaríamos esses desvios de “digressões”, mas como fui eu que escrevi, eu suporto o comentário de que “ela é doida mesmo”.


Mês passado, eu e minha tia fomos à livraria à procura de um livro para minha prima de três anos (não, ela não sabe ler ainda, mas aprende rápido): O Soldadinho de Chumbo. Livros dos mais variados assuntos e autores se amontoavam diante das prateleiras e brilhavam como se estivessem paquerando seus compradores. Era tanto livro e tanta informação que não me parecia que ali estivesse faltando livro nenhum, pelo menos nenhum dos famosos. Por isso mesmo, tamanha foi minha indignação diante da falta do Soldadinho de Chumbo. Como é que pode faltar um clássico desses? Será que ninguém mais lê O Soldadinho de Chumbo?

Tudo bem que foi uma das maiores decepções da minha infância, não que eu tenha achado a história ruim, mas o soldadinho morria no final; feliz, mas morria; ao lado de sua amada, mas morria. Até então eu só tinha lido histórias de personagens que “viviam felizes para sempre”, nada sobre “morrer feliz para sempre”.

Mas o que eu quero questionar aqui não é a expectativa de vida dos personagens de livros infantis, e sim, a falta do mais simples e ao mesmo tempo mais essencial. Assim como na livraria, às vezes nas prateleiras de nossas vidas faltam coisas aparentemente sem importância, mas, exatamente por sua simplicidade, imprescindíveis à nossa formação.

Como disse Antoine de Saint-Exupéry, “o essencial é invisível aos olhos”. E, falando nele, agora lembrei do Pequeno Príncipe. Ganhei o livro quando era criança de um amigo da minha tia, que morava em Brasília. Demorei uns dois anos para terminar o livro, embora ele fosse pequeno. Achei umas partes chatas, umas partes interessantes, e outras provavelmente meus nove anos de idade não foram suficientes para entender (dizem que é o tipo de livro que a gente só entende quando “cresce”... e eu me pergunto se já cresci o suficiente para ler aquelas noventa e poucas páginas de novo).

O fato é que eu ganhei o livro de alguém que nunca havia me visto na vida, e que ainda assim se importou comigo, com a possibilidade daquela criaturinha adquirir algum conhecimento. Pensando bem, hoje vejo que embora o livro seja merecedor de aplausos, eu o li mais para atender às expectativas do meu presenteador do que por real prazer.

E foi assim também com outros livros, eu começava a ler meio que “obrigada por mim mesma”. Mas foi assim, de obrigação em obrigação, que adquiri um gosto pela leitura. Não dos maiores, mas, enfim, um gosto. Eu adoro assistir televisão, mas ela é meio que coletiva: todo mundo vê as cenas ao mesmo tempo, chora, ri e xinga (seja Dunga, seja Flora) ao mesmo tempo. Não que isso seja ruim. É até emocionante ver um país inteiro reunido para ver um último capítulo de novela das oito ou um jogo da seleção (hoje em dia eu me pergunto se a última opção merece mesmo esse ibope todo). Mas a individualidade tem o seu encanto. Ler certos livros é como comer chocolate, é um prazer individual; mas, claro, há sempre aqueles chocolates caseiros que “é só gordura hidrogenada”.

Falando em livro, lembrei agora de um senhor que encontrei na livraria e me perguntou que tipo de livro eu gostava de ler. Eu respondi: crônica, – fiz uma pausa e continuei – romances também. Quando ele me perguntou isso fiquei até encabulada por não conseguir enumerar mais de dois gêneros de que eu gostasse. Vai ver que são as férias que me levam ao esquecimento. Ou vai ver que eu só leio esses dois gêneros mesmo.

Acho que o senhor da livraria notou meu “esquecimento”, porque perguntou se eu tinha passado no vestibular. Eu disse que sim, e ele: na UnP? E eu: não, na UERN. Nada contra quem faz universidade particular, mas é inegável que a concorrência é menor. Pode ser que o senhor fosse professor da UnP, ou tenha me achado com cara de quem podia pagar UnP, ou simplesmente com cara de quem não podia passar na UERN =(
Ôoo, Samila! Quem manda esquecer os gêneros narrativos? Deixe-me ver: crônica, conto, romance, novela, teatro, fábula... aff, esqueci o resto.

Depois de uma facada dessas na auto-estima, vou encerrar a crônica por aqui. Se alguém quiser amenizar minha dor, eu aceito livros e chocolates de presente.

P.S.: Aceito também roupas, sapatos, geladeira, fogão, cama, guarda-roupa...


“A riqueza de uma vida está no valor das pequenas coisas. E, claro, no das grandes também.” (Afinal, você não quer que eu viva sem um fogão e uma geladeira, quer?)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A Geladeira


Mais um dia bem vivido na minha rotina. Depois do estágio, peguei o ônibus para casa e então sentei cansado no banco. O ônibus ficou cheio poucos minutos depois e lá estava eu, imerso em meus pensamentos e cansaço. Em um determinado momento, percebi duas mulheres comuns, como tantas outras que acordam cedo para ir trabalhar e cuidar do sustento da casa; suas feições cansadas e simples ressaltavam a sua origem humilde.

Sem querer, comecei a prestar atenção na conversa daquelas mulheres, que tagarelavam sobre tudo um pouco. Então, uma delas falou:

- Amiga, estou tão feliz por ter comprado minha geladeira! Tanto que eu batalhei e depois de 4 meses sem geladeira, consegui comprar.

Poderia ter sido um comentário qualquer. Poderia ter sido feito por qualquer pessoa que tivesse comprado uma roupa, um cd, um vinho... Mas o entusiasmo, motivação e felicidade daquela mulher me contagiou!

Então comecei a pensar que muitas vezes não atingimos nossos objetivos por que não nos sentimos motivados a lutar e esquecemos de como é prazeiroso o sabor da vitória. Ou então, quando conseguimos o que queremos, esquecemos das dificuldades que passamos para conquistar os nossos sonhos de consumo. Certa vez, eu li que 'todo mundo quer viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento está na escalada'. De que adianta alcançar nossos objetivos se não soubermos valorizar o esforço que fizemos? Ou de que adianta reclamar das adversidades se não fazemos nada para tomar as rédeas do nosso destino?

Para muitos isso pode ser bobagem. Conheço gente que nunca deu valor as riquezas que tem e acha que tudo vai durar para sempre - e quando falo de riquezas não estou citando somente as materiais - como num fabuloso conto de fadas. Outros pensam que um pensamento positivo vai gerar todas as soluções necessárias. Não me interpretem mal! Pensar positivo faz bem, mas achar que somente isso é suficiente é utopia!

Aquela mulher que eu escutei no ônibus com certeza sabe o valor sentimental daquela geladeira. O que para uns é uma conquista material, para ela é um sinal de dias melhores e a prova de que qualquer esforço é válido. É uma motivação para alcançar outras metas. Afinal, o que é a vida se não batalharmos pelo que queremos e precisamos? Não há preço que compre a felicidade de um objetivo alcançado!

Lutemos, nem que seja para alcançarmos a nossa geladeira!

domingo, 21 de setembro de 2008

Um post qualquer...


Sim, um post qualquer... Deveria ser especial pelo fato de ser meu primeiro post? Não. Esse é um post como outro qualquer, que merece a mesma consideração. Para falar a verdade eu só estou enrolando, pois ainda não sei o que colocar aqui! Samila soube estrear o blog com estilo e grandeza que só ela possui.

Essa é a segunda vez que me aventuro na blogosfera e espero que essa tentativa seja mais frutífera do que a primeira. Há algum tempo eu me confrontava com a idéia de criar um blog, mas não sabia o que escrever. Então, estava conversando com Samila e ela comentou comigo sobre a vontade de criar um. Rapidamente a idéia de uma parceria surgiu e agora estamos aqui para tocar esse projeto...

Nós dois temos muitos ideais em comum e sentimos a necessidade de compartilhar o que sentimos. O blog é uma espécie de diário virtual, onde podemos nos expressar de forma livre e independente. Não quero deixar meus ideais presos, como um pássaro engaiolado. Quero buscar novos horizontes, conhecer novos caminhos e experimentar novas sensações que me façam amadurecer.

Acredito que ser blogueiro é um bom começo...

P.S: Posso não ter a desenvoltura de Samila, mas até que consegui escrever algo decente para um primeiro post! xD

sábado, 20 de setembro de 2008

1º post (Samila)


(Ôoo Samila, vc não tinha um título melhorzinho pra esse post não?)

Então, gente...
(poupe-me desse "então, gente...", vocabulariozinho mais "clichê" esse dessa menina!)
Como vcs já puderam perceber eu sou uma criaturinha meio "afetada", q converso comigo mesma e critico minhas próprias palavras...

O fato é que há um bom tempo eu já tinha vontade de criar um blog para postar as coisas q eu escrevo...
Hoje, encontrei uma pessoa pra fazer "parêa" nessa empreitada: Morais ^.^

Daqui a um mês eu vou arrumar as malas e partir ao encontro da minha facul em Mossoró... pra quem não conhece, é a "Bariloche brasileira"... ô cidade fria! Nem parece q a gente tá no sertão nordestino!

Então, caso me falte tempo para postar, Morais prosseguirá sozinho no blog... o q não é de todo ruim, visto q ele tem bem mais juízo do q eu.

É isso, gente... xeru no ôi!
E simbora escrever!

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